Dra Hegena Costa | Moldagem da orelha em recém nascido
A orelha em abano é um grande estigma e uma frequente causa de bullying, criando cicatrizes profundas na auto-estima. O tratamento da orelha já formada é feito por uma cirurgia chamada otoplastia, realizada a partir dos sete anos de idade.
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Moldagem da Orelha em Recém Nascido

Moldagem da orelha em recém nascido

 

A orelha em abano é um grande estigma e uma frequente causa de bullying, criando cicatrizes profundas na auto-estima. O tratamento da orelha já formada é feito por uma cirurgia chamada otoplastia, realizada a partir dos sete anos de idade.
No entanto, um tratamento simples e conservador pode ser aplicado, desde que utilizado nos primeiros dias de vida. O recém nascido apresenta altas taxas de estrógeno materno, o que confere grande maleabilidade à cartilagem da orelha. Nesta fase, a moldagem feita com algodão e esparadrapo tipo micropore é um método eficaz e barato.
Embora os primeiros artigos descrevendo a moldagem datem dos anos 70, ela ainda não é um procedimento comum em nosso meio, principalmente por falta de informação das famílias e dos pediatras. Isto gera dificuldade para o cirurgião plástico facial ter acesso ao bebê no tempo certo. É necessário que a moldagem seja realizada nos primeiros 3 dias de vida e que seja mantida por um período de 10 a 21 dias, dependendo da gravidade da deformidade. Nesta fase, os níveis de estrógeno materno diminuem rapidamente no sangue do bebê, ocasionando o enrijecimento natural das cartilagens.
A orelha é modelada de forma que todas as anomalias sejam corrigidas. Para isso, utiliza-se algodão hidrófilo e a fixação é feita com esparadrapo tipo micropore, que será mantido por todo o tempo de tratamento. O procedimento deve ser realizado por cirurgião plástico facial experiente, já que a flexibilidade da orelha nesta fase poderá ocasionar uma piora em seu aspecto no caso de erros de execução. A taxa de sucesso é de 70%.
É importante lembrar, no entanto, que o procedimento só é efetivo se realizado nos primeiros dias de vida do bebê. Por isso é fundamental a sua divulgação, de forma que ele se torne uma realidade em nosso meio e evite a necessidade de cirurgias nas crianças e adultos.